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Programa de Rádio de Entrevistas ao vivo que aborda assuntos CULTURAIS, RELIGIOSOS, FILOSÓFICOS e CIENTÍFICOS. Todas as QUARTAS-FEIRAS às 16:00 Horas, na RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 KHZ-AM Correspondência para o PROJETO ENTERPRISE à RADIO RIO DE JANEIRO - Estrada do Dendê, 659 - Ilha do Governador – CEP 21920-000. SE DESEJAR CONTATAR NOSSA EQUIPE, DURANTE PROGRAMA, ACESSE O NOSSO FACEBOOK "PROJETO ENTERPRISE" OU O NOSSO E-MAIL projetoenterprise@radioriodejaneiro.am.br

Responsáveis pelo Projeto Enterprise

ANTONIO CELENTE VIDEIRA - Produtor

LESLIE HAUM - Apresentadora

sábado, 28 de outubro de 2017

PROJETO ENTERPRISE AGORA AO VIVO NO FACEBOOK

Estamos agora transmitindo, ao vivo, no FACEBOOK, as produções do programa PROJETO ENTERPRISE. Essas produções acontecem todas as quartas feiras, às 16:00hs. Acesse @projetoenterpriseRRJ ou somente Projeto Enterprise. Não deixe de nos contatar

quarta-feira, 30 de junho de 2010

CIÊNCIA E TECNOLOGIA – A FRONTEIRA DA RELIGIOSIDADE

Na conjunção da busca pela inovação, o homem vem desbravando desafios incomensuráveis intelectivos, para o domínio e a pacificação dos anteparos que a fria matéria planetária o expõe.
Dominar e conhecer os segredos das leis naturais é o eterno caminhar desta criatura, que perambula sobre o orbe há alguns milhões de anos.
Desde a charrete, no final do século XIX, até visitar mundos no seu entorno, com sondas teleguiadas e telescópios espaciais, no entardecer do século XX, dá mostra que é capaz da extraordinária saga reservada aos deuses do Olimpo. É o Campo Elíseos, como metáfora da Era do Conhecimento, que esse homem, ao longo da sua história, tenta se assenhorear, como pináculo de toda uma conquista.
Microeletrônica, biogenética, nanotecnologia, telecomunicação sateletial são algumas das fronteiras do saber. Novas utilizações e aplicações de matéria-prima abrem-lhe possibilidades para escalar outras dimensões. É o silício como elemento de liga em fundição e biocondutor, é o zircônio como revestimento de auto-fornos e útil na indústria eletrônica, são as terras raras na confecção de pedras de isqueiros, mas também usadas na levitação magnética e na construção de aeronaves invisíveis, é o nióbio facilitador na construção de turbinas aeronáuticas, enfim, é no delineamento da estrutura atômica da matéria, para entender a ordenação molecular, com vista à obtenção de outras substâncias incógnitas, que surge o alquimista do século XXI.
O Sopro da Vida começa a ser decifrado por um ser que, à medida que adentra às estranhas da substância primordial, torna-se um devoto de um Deus Universal, construtor dos mundos visíveis e invisíveis. O seu estado de consciência amplia-se, provocando a neuroplasticidade do seu cérebro, como uma espiral evolutiva da sua inteligência. Por isso, é oportuno penetrar nos pensamentos de Louis Pauwels e Jacques Bergier, quando na belíssima obra “O Despertar dos Mágicos” afirmavam que “os cíclotrons são como as catedrais, a matemática como um cântico gregoriano, onde as transformações se operam, não apenas no seio da matéria, mas nos cérebros, onde as massas humanas de todas as cores se agitam, onde a interrogação do homem faz vibrar as suas antenas nos espaços cósmicos, onde a alma do planeta desperta”.
Eis aí o mais recente filho dos deuses, a compreender o milagre da ciência, relacionado à moderna religião. Não a religião dogmatizada ou fundamentalista, mas a reencarnada de essência religiosidade, inerente aos gigantes que marcaram a história das grandes descobertas e da profunda espiritualidade.
O respeito e a devoção por todo o movimento sinfônico da natureza, ao seu redor, faz dele um sacerdote das litúrgicas leis ambientais.
Vejam que, na biblioteca de pesquisa, culminam obras literárias a exalar o puro pensar, semelhante a estrutura intangível produzida pelo adepto, no seu retiro espiritual em prática meditativa. Hipácia, a última Diretora da Biblioteca de Alexandria, percebia essa magia. Os laboratórios, com seus ensaios e testes, é análogo ao monastério, quando seus noviços recolhem-se e jejuam. O observatório astronômico, ao apontar a tubeira do telescópio para o céu, vislumbra o maior santuário: O Universo.
Aquele que não perceber que a matemática influência a harmonia da arte, que esta, por sua vez, reflete na música que, em última instância, psicologicamente, exalta o sentimento de unidade, estará fora do diedro da evolução humana.
O compreender o milagre do conhecimento, ou seja, a mística do avanço da ciência, não distingue hiato entre religiosidade e tecnologia. Ambas são unas. Esse é o “insight” para a escalada do verdadeiro saber.
É justamente esse périplo da ciência que há de favorecer o marcante acontecimento do encontro de inteligências estelares, propiciando o alargamento mental da criatura humana. A inexorável conquista espacial levará ao grande encontro entre criaturas cósmicas, o que significará um novo sentido no viver.
Quem ainda não se apercebeu desse fato encontra-se em sono letárgico paralisado no palco da evolução. Os engolfados na trivialidade, cegos por não identificarem as potencialidades do homem, mantém-se como ameba verticalizada. O profano do misticismo científico emparedou-se com o reducionismo da Idade da Razão.
Veja quem tem olhos de ver e ouça quem tem ouvido de ouvir.



ANTONIO CELENTE VIDEIRA
acelente@gmail.com

sábado, 15 de maio de 2010

REFLEXÕES SOBRE A FAMÍLIA

LESLIE HAUM
lesliehaum@gmail.com

A necessidade de se promover a revitalização do núcleo familiar tão esgarçada nos seus objetivos e fundamentos, constitui-se uma prioridade emergente. Os desajustamentos que hoje se observa nas famílias, cujos relacionamentos se subordinam a determinadas ordens, que atuam como forças desagregadoras de seus membros, movimentam transtornos emocionais, favorecendo comportamentos produtores de aflição e violência, desaguando no vazio existencial, a necessitar de instrumentos que lhe devolvam a razão de viver.
Esta visão distorcida do que vem a ser a abrangência de um sistema familiar dentro de suas funções e lugares definidos, sem dúvida tem levado seus membros a essa alienação, frente a um entendimento distorcido do verdadeiro sentido da vida e seus aspectos, que respaldam a criatura, quando deparada com conflitos e as implicações do mundo moderno.
O desafio é o olhar consciente sobre novas formas de relacionamentos intra e extra familiar. É buscar decisões que assegurem uma educação de vida e experiência, investindo afetivamente na educação do espírito, que promove desenvolvimento dos valores.

LESLIE HAUM
lesliehaum@gmail.com

domingo, 21 de março de 2010

A NOITE DOS UFOs E OS NOVOS ATORES NA VIGILÂNCIA DOS CÉUS BRASILEIROS

ANTONIO CELENTE VIDEIRA
E-mail: acelente@gmail.com

Os cenários da atualidade, principalmente os relacionados a objetos voadores não identificados (OVNI) vêm impactando a comunidade ligada aos mesmos. O avanço da Astronáutica traduz um dos maiores ímpetos do homem, em extrapolar sua dimensão do conhecimento, à medida que amplia o seu raio de perscrutação, estendendo a percepção da fronteira do Universo.
Laboratórios, centros de pesquisas e fóruns de debates sobre Exobiologia inclinam governos a se posicionarem na direção da abertura dos arquivos secretos sobre o dito fenômeno dos discos voadores. A verdade encapsulada começa a espraiar-se.
O Governo Brasileiro, através da Força Aérea Brasileira (FAB), inicia o vazamento de notícias contidas, desde a década de 50, apresentando uma nova geografia dos fatos. Essa postura não foi por acaso, mas de uma incessante e persistente luta de ufólogos brasileiros. Não vamos mencionar nomes para não causar constrangimentos em decorrência de esquecimentos. Prefere-se aludir ao esforço da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), cujos membros estão de parabéns por essa luta.
Todavia, é enaltecedor a atitude da FAB em liberar esse acervo, sobretudo, àqueles estudiosos da fenomelogia que, agora, poderão analisar e interpretar os acontecimentos dos insólitos. O Comando da Aeronáutica, com sua visão estratégica, disponibilizou esses dados, o que lhe permite contar com parceiros potenciais, a maioria afiliados à CBU, para, em casos inusitados de interpretação de fenômenos nos céus brasileiros, ouvir a opinião de especialistas, antes de qualquer aparato de defesa aérea.
Falta, no momento, o clímax da jornada, na busca do trabalho conjunto entre civis e militares. Estamos falando da reativação do Sistema de Investigação de Objetos não Identificados (SIOANI), extinto em 1972.
Essa decisão virá ao encontro da Estratégia Nacional de Defesa, aprovada recentemente, e que vê a Defesa Nacional suportada pelo complexo militar, industrial e acadêmico. O fenômeno UFO, por ser desconhecido, não se sabendo a sua origem, é classificado, ainda, por ameaça e, como tal, reclama um estudo multidisciplinar, resvalando naquelas três vertentes.
No entanto, cabe à CBU manter seus quadros com atitude coerente, observando o princípio da razão. Posturas psicótica e crédula em demasia, às vezes partindo de pessoas bem intencionadas, podem comprometer todo um trabalho sério. As últimas medidas da Aeronáutica na convocação dos ufólogos ao Comando de Defesa Aérea Brasileira (COMDABRA) e ao Primeiro Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 1), em 2005, e a recente liberação dos arquivos confidenciais sobre UFOs, traduzem a reputação que a Comissão adquiriu junto às nossas elites. O momento é de atenção no trato de todo esse relacionamento.
Por outro lado, a FAB, ativando um organismo de estudo compartilhado com os ufólogos, nos moldes do antigo SIOANI, estabelecerá uma rede de informações indispensáveis à Segurança Nacional. Tal decisão não seria exclusiva, já que Forças Aéreas de outros países têm seus órgãos oficiais de pesquisa. Entenda-se que alguns sinais, às vezes, não são captados por instrumentos eletroótico, instalados em plataformas voadoras, ou mesmo fixos no solo. A tecnologia dos mais recentes veículos aéreos não tripulados (VANT) e mesmo de aeronaves invisíveis a radares podem dar margem a vetores aéreos de nações hegemônicas rastrearem nossas riquezas e instalações estratégicas. Parece até absurdo, mas o compartilhamento das informações dos ufólogos, dado a prática de observação celeste, implicará na probabilidade de redução da vulnerabilidade existente nos mais sofisticados sistemas de vigilância.
A propalada Noite dos UFOs, ocorrida em maio de 1986, não teria sentido dúbio, por parte dos órgãos federais, de acordo com a liberação dos documentos até então confidenciais, se houvesse um setor similar ao antigo SIOANI.
Por mais que vozes, participantes das buscas, digam hoje que nada avistaram, sendo os sinais apenas plots de radar, não foi o que revelaram os documentos oficiais daquela época, em que pilotos confirmaram contato visual de luzes.
“Não saber” ou “desconhecer algo” que aparece diante de nós, principalmente em vôo, talvez seja uma afirmação mais coerente do que a externada que “nada viu”. As atuais observações astronômicas, quer em telescópios espaciais ou quer em fixos, e mesmo por astronautas, estão repletas de interrogações.
A opinião dos ufólogos sobre as manifestações inteligentes das luzes noturnas, de acordo com o “relatório de ocorrências” de 1986, emitido pelo então Comando de Defesa Aérea (COMDA), por certo, daria outra direção em suas conclusões. O Cornel-aviador João Adil Oliveira, com autorização de seus superiores, ouviu pareceres dos ufólogos, diante do fenômeno que acontecia nos anos 50. O Major-Brigadeiro-do-Ar José Vaz da Silva e o Major-Aviador Gilberto Zani de Mello também procederam desta forma, com os instigantes vetores que surgiram nos céus do Brasil, no final da década de 60.
O mundo mudou, principalmente devido aos atuais arranjos relacionais envolvendo os setores público e privado. Esse novo paradigma é o farol das parcerias e vinculações institucionais a eclodirem na Sociedade do Conhecimento.
A efervescência da informação global, trazendo, a reboque, também, a de caráter ufológico, não pode mais ser preterida.
“Ao se olhar o Sol de frente, as sombras se projetam para trás”. Guardando as devidas proporções, analisar o ignoto, como por exemplo a Ufologia, é, talvez, o processo inovador na vigilância do espaço aéreo.

domingo, 14 de março de 2010

LEI DE CAUSA-E-EFEITO

Por: Leslie Haum
E-mail: lesliehaum@gmail.com

A lei de causa-e-efeito é um instrumento de correção divina, cuja justiça sobrepõe à vontade e aos caprichos de cada um de nós. Cabe ao ser humano ter o conhecimento da responsabilidade no governo do nosso livre arbítrio. Essa responsabilidade é inerente à sua vida pessoal, sendo, por isso, intransferível.
A saga do homem, em sua busca espiritual, é, com certeza, a harmonia e a felicidade. Cada mergulho na carne representa uma oportunidade feita pelas forças superiores, para despertarmos os vários valores, os intrínsecos estágios.
Aí se entende a justiça em torno dos destinos humanos, chave decifradora dos muitos enigmas que norteiam esta estupenda obra do Criador: o homem.
Quem recusa o esforço de renovação, tomba no fatalismo da recuperação pela dor.
Neste momento, ainda de tantas perturbações, nunca foi tão urgente o aprimoramento dos espíritos humanos, em face das grandes e definitivas transformações, por que está passando a humanidade, tirando lições, com vistas à correção de rumo neste grande espetáculo da vida.
Todas as dificuldades que enfrentamos em nossa trajetória terrena, seja em que nível for, fazem parte do conjunto de dificuldades que nós mesmos criamos em tempos pretéritos, próximos ou remotos, quando definimos o que queríamos para o nosso porvir que é hoje.
Se o correto é karma ou lei-de-causa e efeito, ou mesmo ação-e-reação, não importa estabelecer definições consagradoras que ultimam um processo providencial. Está a nós reservado, acima de tudo, a compreensão de um parâmetro de justiça divina que justifica o drama e o enredo dessa grande peça teatral chamada existência humana.
Chegará o dia em que a humanidade despertará para a realidade da vida, quando então se revistirá de forças para romper as cadeias de ferro de suas dívidas, fazendo-a aproximar-se da sua divina essência. Aí está o grande segredo: romper definitivamente tudo que a prende como escrava neste seu berço, nesta sua escola, onde evolui, onde demanda as mais altas aquisições do espírito.
Não é um tribunal astral que vai impor ao delinqüente a justiça espiritual. É o próprio espírito que a ela, voluntariamente, se submete, no momento em que, livre de todas as influências deste mundo, procede o detido exame de seus atos, sem que nenhum escape da sua apreciação e julgamento.
À medida que penetramos e aprofundamos o conhecimento dessa trajetória espiritual, os horizontes ampliam nossa visão, colocando diante dos nossos olhos um panorama perspectivo, imprimindo uma cosmovisão mais adequada aos rumos da vida, cujo drama é uma hístória contínua; história do próprio ator que representa diversos papéis na trajetória da vida.

A MISSÃO ESPIRITUAL DO BRASIL

Para compreensão do estado de compromisso espiritual do Brasil, diante de um mundo conturbado, é imperativo que se faça análise dos acontecimentos do passado remoto, mais precisamente a partir do Século XI.
Segundo a obra “Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de autoria do espírito de Humberto de Campos, psicografada pelo médium Chico Xavier, mensageiros devotados reencarnam no orbe terráqueo.
No século XIII, inicia-se o esmaecimento da expressão feudal, já que, sob a inspiração do Alto, universidades são fundadas, como por exemplo, a de Paris, na França e a de Bolonha, na Itália, que vão influir no pensamento acadêmico, impactando, mais tarde, as universidades de Oxford, na Inglaterra, Coimbra, em Portugal e Salamança, na Espanha.
Esses estabelecimentos culturais vão ser a sementeira para a eclosão da democracia, a partir de países como França e Inglaterra, quando o saber começa a fazer frente à negritude das criaturas do Velho Mundo.
Através do processo reencarnatório, a França vai abrigar a alma ateniense, nas suas elevadas indagações filosóficas e científicas, abrindo caminho para o direito do homem e dos povos. A Inglaterra abrigará a edilidade romana, com sua prudência e educação, conformando o homem, daquela época, com o ingrediente das criaturas que viveram a Nação dos Césares. Mas é na Itália, que os mestres da Antiga Grécia vão fazer o Movimento Renascentista, surgindo a pintura, a escultura, enfim, a arte.
Nesse cenário, os precursores da Reforma aparecem em toda a Europa, contestando os abusos da igreja. Portugal se configura a partir desse movimento.
Antes de toda essa dança destinatária, ainda na Idade Antiga, a Península Ibérica é habitada pelos celtíberos, que, no século IX a.c, vão receber a visita dos fenícios para fundarem, na região, algumas colônias. Com o fim das Guerras Púnicas, os romanos latinizam a península, para, mais tarde, no século V d.c, ter influência dos visigodos.
Essa mescla cultural é incrementada através de reencarnações sucessivas, quando antigos fenícios renascem na Península Ibérica, o que vai caracterizar um povo vocacionado para o domínio dos mares.
Com o desmantelamento da Ordem dos Templários em 1307, D. Diniz vai abrigar os monges guerreiros em Portugal. A partir desse instante, cria-se a Ordem de Cristo, com resquício de toda uma cultura templária. Nesse torvelinho, surge a figura do controvertido Henrique de Sagres, ligando o seu nome a um centro de pesquisas, que denominamos Escola de Sacres. Chamamos essa escola de centro de pesquisas porque, na realidade, não era uma escola na acepção da palavra, mas a animação de um processo de estudos voltados para a descoberta de outras plagas terrestres. Seria a NASA daqueles tempos.
Astrônomos, matemáticos, cosmógrafos e outros se engolfavam na investigação, na busca de soluções para o aperfeiçoamento de instrumentos de navegação e medição, a fim de traçar rotas que levassem os debravadores portugueses à África e Índia, que culminaria no descobrimento e exploração da terra de Santa Cruz.
Estava o Brasil pronto para celebrar, sob a maestria do Alto, o cruzamento entre o nativo e o branco português, sendo que este já era um caldatário de bárbaros visigodos, árabes, romanos, fenícios e outros povos do velho mundo que se entrecruzaram.
O produto do acasalamento daquelas raças iria, mais tarde, absorver o negro.
Esse negro africano, segundo a obra “Umbanda – A Proto-síntese Cósmica”, de autoria do Caboclo 7 Espadas, psicografada por Rivas Neto, já era uma raça decaída, mas com resquícios do grande Tronco Tupi ou Raça Vermelha, sob a proteção da Confraria .................. que surgiu no Brasil Central, tendo chegado à África, através do constante mergulho espiritual na carne e do deslocamento físico, deixando para trás uma cultura e um sentimento religio-científico que muito lhe custaria no processo evolutivo.
Esse africano, em linhas gerais, é transporto para o Brasil como escravo, guardando ainda a embrionária proto-síntese religiosa que irá eclodir na Umbanda, cuja missão é resgatar a Sabedoria Eterna. Foi no Planalto Central Brasileiro, portanto, que efervesceu a Teogonia do Aumbandan que, de certa forma, hoje é estudada nos templos maçônicos, teosóficos, rosacruzes e outras escolas de mistério, e ainda nas casas espíritas, e que o Movimento Umbandista, agora em pleno Solo Pátrio Brasileiro, está reunido e metodizando seus conhecimentos através da Umbanda Esotérica.
O amalgamento dessas três raças, o branco-português, o negro e o índio, que cruzaram Hierarquias Supremas do Mundo Espiritual, tudo sob a coordenação de Ismael, sustentará a unidade nacional, não permitindo a fragmentação da base geográfica da Nação Brasileira, desde das tentativas das invasões francesas e holandesas, passando pela possível desestabilização do Governo da Colônia em conseqüência da vinda da Família Real, até chegar aos conflitos separatistas vivido pelo Segundo Império.
A religiosidade do povo brasileiro estava pronta para adentrar o século XX. Ao viver intensamente os anos de 1900, o Brasil terá altos e baixos, mas o resultado será promissor.
A sua diplomacia caracteriza-se pela neutralidade e na busca da paz entre povos, o “jeitinho brasileiro” vai destacar o nosso cidadão como adaptável em qualquer parte do mundo, fazendo dele, apesar do abismo social entre classes e ainda os nítidos bolsões de pobreza existentes, argunto diante do desafio das novas ciências, na busca de inovações em prol do desenvolvimento sustentável.
A interiorização e o desbravamento dos rincões do oeste foram executados por bandeirantes, acompanhados por missionários católicos, a Independência Brasileira foi arquitetada por homens freqüentadores dos templos maçônicos e, por fim, a república eclode com a impetuosidade dos que estudavam as máximas de Augusto Comte, através do Positivismo.
Esse é o motivo pelo qual o Brasil é o País onde todas as religiões têm sua “Luz ao Sol”, proporcionando ao povo da terra de Santa Cruz, um elevado sentimento devocional às coisas sagradas. O que se percebe é a essencialidade de um Deus Universal, habitando o interior do campesino, que tira o seu sustento da terra, até o gestor público que, às vezes, ocupa elevados cargos na escala governamental, não perdendo de vista a sua fé na Suprema Ordem Cósmica.
O espírito de Ramatis, através da psicografia de Amélia Paoliello Marques. na obra “Brasil – Terra de Promissão” traduz bem esse sentimento da seguinte forma:
...É, enfim, o povo mais intuitivo do mundo, onde o maloqueiro carrega um “santinho” no pescoço e o político famoso “sarava” o seu guia; onde o médico receita o medicamento famoso para o cliente, mas vence a sua própria insônia com o chá de ervas prescrito pela “preta velha”! É, finalmente, a nação abençoada, onde os próprios militares de toda graduação hierárquica organizam-se em “cruzadas militares espíritas”, trocando a espada da morte pela paz de espírito, a sementeira do ódio pela jardinagem do Amor, o manual de guerra pelo Evangelho do Cristo.
Hosanas, pois, ao Brasil, por ser, realmente, a “Terra de Promissão”!

Todo esse enredo missionário do País do Cruzeiro é o esteio para não permitir o desespero diante do caos que o mundo globalizado vem nos apontando.
Tráfico de armas, biopirataria, aquecimento global, narco-terrorismo, comercialização de pessoas, proliferação de máquinas de bingo, enfim, a transnacionalização do crime produzida por uma raça humana, causando as mazelas agonizantes do milênio que se inicia.
O sucesso da tecnologia do biocombustível, a pesquisa com drogas contra a AIDS, o desenvolvimento do reator centrifugado para o enriquecimento do urânio, a incursão da prospecção do petróleo em águas profundas são algumas das iniciativas do povo brasileiro, que guarda em si a mescla dos sangues de todas as raças, o que, talvez, fá-lo possuidor das mais enlevadas características de povo amigo e acolhedor dos demais irmãos planetários, não obstante a crise de valores éticos e morais demonstrada por seus representantes políticos que se encastelam nas instituições da República de hoje.
Brasil, Brasil! Da Escola de Sagres à Organização das Nações Unidas; do misterioso e irrequieto Infante D. Henrique ao Marques de Olinda, precursor do estudo Espírita em seu solo; da possante Raça Vermelha que habitou o seu Planalto Central ao seu povo sôfrego, mas abençoado por Deus; sua missão é desfraldar e encravar, no Coração do Mundo, a flâmula da paz e da compreensão, vivendo harmonicamente, em proveito da vitória de toda a humanidade.
Eis aí, portanto, a missão Povo Brasileiro, nascido das entranhas de uma Nação que é o Coração do Mundo.


Pátria, Trabalho e Solidariedade!




Antonio Celente Videira
E-mail: acelente@gmail.com

sábado, 6 de março de 2010

A MUDANÇA COMPORTAMENTAL COMO IMPACTO NO AVISTAMENTO UFOLÓGICO

Por: ANTONIO CELENTE VIDEIRA
Atualmente, a fenomenologia dos discos voadores não vem sendo motivo de destaque na mídia oficial. Mesmo acontecendo o recrudescimento constante de episódios de avistamentos de UFOs, em diversas partes do Planeta, o noticiário midiático não oferece espaço para tal. Com o fim de banalizar ainda mais o fenômeno, alega-se que, apesar da existência de inúmeros celulares com dispositivos fotográficos, não há o correspondente incremento de registros de ocorrências nos jornais.
Ora, sabemos que a Revolução Urbana e a Mecanização da Agricultura provocaram o deslocamento de grande parte da população rural para as cidades. Apesar da população rural mundial estar sendo agora ultrapassada pela população urbana, o percentual de 63,8% de pessoas do campo, nos anos 50, decaiu para 21,7%, em 1998, no Brasil, segundo o site www.coladaweb.com/geografia/cidade.htm. Isso quer dizer que houve uma diminuição sensível da quantidade de criaturas dadas a olhar para o céu, em virtude de seus hábitos cotidianos. A poluição luminosa das cidades e as telas da televisão e do computador foram os principais fatores da alteração do costume.
Tanto a televisão como o computador quebrou a organização familiar, não permitindo a reunião de amigos e parentes, para as conversas puras e corriqueiras que aconteciam no passado, sob a abóbada estelar, provocando o esvaziamento de uma postura bucólica popular na ausência ou diminuição da percepção de fenômenos celestes noturnos luminosos, oriundos de meteoritos, satélites artificiais e até de objetos voadores não identificados.
Do carro de boi, passando pelo “fusquinha” até chegar ao “rand roover”, o fazendeiro e o peão, seu empregado, deram um salto qualitativo na administração do Agronegócio, mas perderam o “status” de elemento avançado da observação astronômica. A microeletrônica dos enlaces comunicativos tornou o mundo uma aldeia, porém “empurrou” o ser humano para dentro das instalações cobertas e “emparedadas”. Encerra-se assim o ciclo de grande parte das criaturas ficarem a maior parte do tempo de suas vidas em contato com a natureza, como expectadores dos fenômenos celestes. Esvai-se a oportunidade de verificar se “os deuses viriam das estrelas”.
Quanto a não captação de UFO nos radares, dos centros de controle de tráfego aéreo, é bom que se saiba que o intenso movimento de aviões vem confundindo ou então relegando, ao segundo plano, evidências obscuras de “plots” que por acaso surjam nas telas dos radares.
A ampliação do tráfego da pequena aviação, atendendo atividades ilícitas como tráfico de armas e de tóxicos, além dos interesses do garimpo ilegal saturou, sobremaneira, a gestão do espaço aéreo. Isso pode levar a não credibilidade de vetores com posturas anômalas exatamente porque a identificação torna-se, às vezes, confusa. Evidentemente, quando o comportamento do ponto em deslocamento extrapola parâmetros definidos pelo controle de tráfego aéreo, medidas são tomadas, pois aí implica em Segurança Nacional. Mas esse enxameamento de “plots” nos terminais pretere, quase sempre, sinais de OVNI, mesmo que fugazes. No passado, qualquer irregularidade nas trajetórias dos corpos dentro dos escopos, dava para se deter com maior profundidade, a fim de eliminar dúvidas quanto suas origens.
É importante que se diga também, perdoem-nos os pesquisadores do fenômeno UFO, que é raro avistamentos de discos voadores por parte de pilotos ou membros de tripulações de aeronaves. Colegas nossos afirmam que, ao voarem durante 20 ou 30 anos, nunca viram um disco voador. Porém, isso não é pretexto para descartar a fenomenologia. A pluralidade de astros, numa noite límpida, afasta qualquer pretensão neste sentido.
Os possantes jatos intercontinentais extinguiram os aeronavegantes românticos do passado, quando navegavam à noite, frequentemente, sob orientação das estrelas, tendo apenas como instrumento de bordo uma bússola e um rádio compasso. O aviador transformou-se em autêntico “gestor de cabine”, preocupado mais em olhar os computadores de bordo, corrigindo níveis e posições e se comunicando com os pontos fixos de solo, tudo para manter a sua altitude de segurança, porém preterindo o hábito de admirar a beleza do céu noturno, coisa que seus instrutores do passado vivenciaram, levando-os a experiências fortíssimas com os UFO’s.
Sabe-se que o tráfego aéreo no mundo atual é intenso. À noite, ao se sobrevoar oceanos e continentes, mesmo com a abundância de complexas aerovias, em cima e em baixo, a tripulação de uma aeronave, dificilmente, percebe as luzes de sinalização das outras aeronaves que cruzam e atravessam em sentido oposto ou transversal.
A velocidade cruzeiro dos grandes jatos gira em torno de MACH .85, ou seja, aproximadamente 1.088 Km/h. Nos anos 50, 60 e início de 70, o aviador romântico voava entre 180 Km/h e 320 Km/h, em aeronaves com motor à combustão interna, o que lhe proporcionava tempo para olhar além das janelas e pára-brisas. Os choque entre aviões aconteciam mais por negligência em não se deter com o exterior, do que por falha de equipamentos de rastreamento. O acidente ocorrido em 29 de setembro de 2006, com o Boing da 737-800, da Cia Gol, e o Legacy, da Embraer, por exemplo, aconteceu em pleno “céu de brigadeiro” (jargão da aviação), isto é, em dia claro, com total visibilidade. Ali, quando sucedeu a colisão foi o mau funcionamento do sistema de detecção e não a omissão dos pilotos em ver o que vinha em sentido contrário. É evidente que não estamos questionando possíveis falhas humanas em etapas anteriores, se os jatos estavam ou não em níveis previstos estipulados pela navegação internacional. Vejam que, volta-e-meia, o noticiário divulga incidentes desta natureza que, graças a Deus, não culminam em tragédias como aquela de setembro de 2006. Com isso queremos dizer que as grandes velocidades dos veículos aéreos modernos, por questões de segurança, subtraíram o privilégio das tripulações folgarem o espetáculo que o horizonte proporciona. Divisar uma sonda desconhecida, a partir das modernas aeronaves, está sendo algo raro. Isso só acontecerá, daqui para frente, quando houver uma aproximação intencional, direcionada com segurança, pelo comandante extraterreno.
Se a aviação alterou a relação da sociedade com a ufologia, a era da informação, também o fez. A notícia informativa específica que suscita interesse a uma determinada comunidade, só é encontrada em revista especializada.
Por exemplo, quantos soldados norte-americanos morrem diariamente no Iraque? Qual o tipo de armamento utilizado na guerra do Afeganistão? Como foi o treinamento militar americano no pós-vietnã? Dificilmente, encontrar-se-iam respostas para essas indagações nos periódicos jornalísticos. Todavia, nas revistas vocacionadas em Defesa, é comum divulgar esse tipo de assunto.
Esse raciocínio sendo válido para outros segmentos do saber científico, como Engenharia, Medicina, Administração, também o é para o estudo e a pesquisa ufológica. Logo, Revistas da linha editorial da UFO, com pesquisadores do quilate da equipe de A. J. Gevaerd trazem notícias dos mais recentes acontecimentos ufológico no mundo, já que a Direção da mesma está conectada ou em rede com outras entidades congêneres no mundo, as quais também se dedicam ao estudo.
Portanto, a retração do noticiário ufológico nos meios de comunicação normais é produto de uma mudança comportamental da humanidade, que implicou no encolhimento da observação celeste, em conseqüência do avanço tecnológico, com o advento das telecomunicações (televisão e internet), impactando, desta forma, tanto a maneira do campesino como do cosmopolitano.
Essas mesmas telecomunicações foi algo surpreendente, já que criaram redes humanas, conectando pesquisadores sérios de todas as partes, com o propósito de trazer aquilo que transcende o prosaiquismo da Sociedade Planetária, ou seja, a certeza de que não estamos sós no Universo.
As considerações aqui expostas são fatores que vêm esmaecendo os contatos de primeiro, segundo e terceiro graus de outrora. Mas não pensem os céticos que isso é o momento derradeiro da ufologia visível. Podem estar certos que é o início de um novo tempo por eclodir a nova religião. Estamos falando da “Ciência e Tecnologia”, cuja partitura, inexoravelmente, projetará os olhos e a escuta do homem as mais profundas regiões do espaço. O avanço da Telescopia e da Astronomia, bem como o aumento da concepção abstrata dos cálculos matemáticos e outros processos químicos-biológicos desenvolverão o lado sagrado do Conhecimento Humano. Assim aconteceu com o filósofo-viajante e com o navegador do Mediterrâneo na Antiguidade utilizando o sextante. Assim aconteceu com o conquistador do Novo Mundo na Renascença, lançando-se nos oceanos, navegando nos veículos mais aperfeiçoados da época: as caravelas. Assim também já está acontecendo com o “desbravador sideral” deste novo milênio, que por ancorar-se nos mais sofisticados processos e equipamentos, produtos da pesquisa e desenvolvimento, rompem os liames da mediocridade e da insensatez, enovelados nos padrões mecanicistas atuais, para vislumbrar a nova realidade.
É o rearranjo comportamental e a nova cultura, como paradigma nascente, intrínsecos no “homem novo”, a sepultar o “homem velho”. É o Cosmo como ponto final das reações e atitudes provenientes do ambiente sábio e perspicaz.


Avante homens de ciência e pesquisadores, pois o Universo os espera.


ANTONIO CELENTE VIDEIRA

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